A Educação Ambiental começa quando uma mulher ou um homem sonham com um mundo diferente e escutam a Natureza no sentido de aprender como lançar as sementes para que ele amanhã possa florir.
O problema dos problemas
Vivemos num mundo repleto de problemas. Mas a nossa falta de atenção pelas nossas próprias características físicas e psicológicas é um dos principais motivos dos nossos problemas. Vem isto a propósito de quê? Isto vem a propósito, ou despropósito (tanto faz) da Educação Ambiental. Ou seja, de tudo! (...)
Talvez o maior valor que a Educação Ambiental nos possa transmitir seja o de que a generalidade dos problemas e dilemas que vivemos actualmente surge, precisamente, das deficiências que temos ao nível da compreensão e consciência ambiental. Das dificuldades que temos em analisar e avaliar de forma crítica, ou sequer de ter tempo para isso, as diversas circunstâncias e aspectos do nosso próprio ambiente natural, social e cultural.
O problema dos problemas
Vivemos num mundo repleto de problemas. Mas a nossa falta de atenção pelas nossas próprias características físicas e psicológicas é um dos principais motivos dos nossos problemas. Vem isto a propósito de quê? Isto vem a propósito, ou despropósito (tanto faz) da Educação Ambiental. Ou seja, de tudo! (...)
Talvez o maior valor que a Educação Ambiental nos possa transmitir seja o de que a generalidade dos problemas e dilemas que vivemos actualmente surge, precisamente, das deficiências que temos ao nível da compreensão e consciência ambiental. Das dificuldades que temos em analisar e avaliar de forma crítica, ou sequer de ter tempo para isso, as diversas circunstâncias e aspectos do nosso próprio ambiente natural, social e cultural.
Respirar é essencial mas pouco ou nada sabemos, ou pensamos, sobre o ar que respirámos. Se é bom, se é mau, e porque é bom ou mau. A água é essencial mas pouco ou nada sabemos, ou pensamos, da água que constitui cerca 70% do nosso organismo. Alimentarmo-nos é essencial mas pouco ou nada sabemos, ou pensamos, dos alimentos que se nos apresentam já super embalados nas prateleiras dos hipermercados, apesar de eles se tornarem na nossa própria matéria e de uma parte tão importante da nossa vitalidade a eles estar ligado. Socializarmos é essencial mas sabemos muito pouco da vida de biliões de outros seres no planeta, ou o seu destino é para nós já como acessório. Socializarmos é essencial mas só o conseguimos fazer, cada vez mais, por intermédio de bytes e magabytes ou ondas de comunicações celulares.
A Educação Ambiental é, antes de tudo mais, um exercício crítico de colocarmos a nós próprios essas questões primordiais: quem somos, de onde vimos e para onde vamos. A Educação Ambiental é algo tão simples como pensar no que somos, quer individualmente quer socialmente e daí existe um sem número de outras questões inerentes e que, se colocadas, nos podem ajudar a reflectir muito melhor sobre nós próprios e, consequentemente, ajudar-nos, se calhar, a perceber qual é a origem de muitos dos problemas cujos sintomas continuamos a “alienar” de todas as formas e feitios. (…) A Educação Ambiental é não só irmos a um parque natural aprender algo sobre espécies animais nativas mas, antes mesmo disso, observarmos de forma “crítica” e profunda o habitat em que vivemos e como vivemos nele e, fruto dessa observação, provavelmente chegarmos à conclusão do imenso trabalho que temos de fazer para o tornar mais ecologica e humanamente equilibrado e com menor desgaste \ impacto sobre a Natureza “selvagem” que está a ser destruída a uma velocidade vertiginosa. (…)
O principal problema no mundo é talvez a forma como olhamos para os problemas do mundo e subestimar-mos a susceptibilidade que à nossa própria escala temos de os resolver. Algo que começa em gestos tão simples mas que, ao mesmo tempo, implicam um processo de aprendizagem tão intenso como evitar criá-los e, ao invés, criar modelos e estilos de vida ecologicamente e socialmente responsáveis bem como conscientes. (…)
Sem comentários:
Enviar um comentário