sábado, 30 de setembro de 2006

Évora: a mais competitiva das capitais de distrito portuguesas

A cidade de Évora é a mais competitiva das 18 capitais de distrito portuguesas do Continente, à frente de Lisboa, enquanto o Porto ocupa o último lugar da lista!

Ranking' das capitais de distrito por ordem do ICC (Índice de Competitividade)
Évora -----------------------------------------7,293
Lisboa-----------------------------------------6,454
Coimbra---------------------------------------6,042
Beja--------------------------------------------5,660
Leiria------------------------------------------5,609
Castelo Branco--------------------------------5,608
Aveiro-----------------------------------------5,452
Guarda-----------------------------------------5,178
Santarém--------------------------------------5,037
Portalegre-------------------------------------4,711
Viseu-------------------------------------------4,628
Vila Real---------------------------------------5,514
Bragança---------------------------------------4,271
Setúbal-----------------------------------------4,070
Braga-------------------------------------------4,055
Faro---------------------------------------------3,971
Viana do Castelo------------------------------3,859
Porto--------------------------------------------3,577

O Índice de Competitividade das Cidades Capitais de Distrito (ICC) do continente português coloca Évora como a mais competitiva nas dimensões demográfica, empresarial e de conforto. Já o Porto, que ocupa o último lugar, apresenta uma menor vantagem na competitividade empresarial, demográfica e do conforto, superando Évora ao nível da competitividade laboral, que está ligada a "um maior número de oportunidades de trabalho em grandes unidades produtivas". Assim, as variáveis densidade populacional, a taxa de crescimento da população, a idade média dos residentes, a esperança média de vida, a taxa de mortalidade infantil e a percentagem de recolha de resíduos sólidos urbanos são melhores em Évora do que nas restantes capitais de distrito.Tal como o indicador de conforto, que agrega dados estatísticos como os números de pessoas e de divisões por alojamento, de alojamentos sem pelo menos uma infra-estrutura básica, alojamentos familiares vagos e de edifícios exclusivamente residenciais, que obtém a melhor pontuação também em Évora.É só na competitividade laboral - que inclui a taxa de desemprego, o número de trabalhadores das empresas existentes e o número de empresários em nome individual - que Évora fica a perder em relação às restantes capitais de distrito.
Porto (18º), Faro (16º) e Braga (15º) contrastam com Évora (1º), Beja (4º) e Castelo Branco (6º), o que segundo o estudo permite provar que as disparidades tradicionais ao nível do desenvolvimento económico podem ser esbatidas por melhorias actuais do nível de competitividade dos espaços historicamente menos reconhecidos, caso do "interior" português. (ler toda a notícia)
Hehehe... eu bem digo que esta terra é que é boa;)

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Captadas primeiras imagens de planetas em formação

Uma equipa de astrónomos europeus fotografou pela primeira vez a formação de um sistema planetário em torno de uma estrela massiva maior do que o nosso Sol. "Esse disco, muito extenso e brilhante, contém certamente gases e poeiras suficientes para criar planetas", afirma a equipa. Foi a primeira vez que se fotografou (em infravermelho) uma estrutura deste tipo, até agora só concebida através de modelos teóricos. "A imagem dá-nos uma rara oportunidade de observar as condições prevalecentes imediatamente antes, ou durante, a formação de planetas". O disco é pelo menos 12 vezes mais extenso do que a órbita do planeta mais afastado do Sol, Neptuno. "Só é possível explicar essa geometria se o disco contiver uma enorme quantidade de gás - neste caso pelo menos dez vezes a massa de Júpiter - e mais de 50 vezes a massa da Terra em poeiras". Está situado em volta de uma estrela jovem, chamada HD 97048, que tem apenas alguns milhões de anos de idade e está situada a cerca de 600 anos-luz. A estrela é 40 vezes mais luminosa e 2,5 vezes mais massiva do que o Sol. "Os planetas formam-se no interior de discos protoplanetários massivos, gasosos e com muitas poeiras que se encontram em volta de estrela nascentes", um fenómeno relativamente frequente, na medida em que "já foram observados mais de 200 planetas em volta de estrelas, sem contar com o Sol". (aqui)

Mente Inteligente [1]: Os príncipes

Num reino distante, vivia uma bela princesinha. A este lugar dirigiram-se dois formosos e poderosos príncipes para pedir a sua mão. O rei, que não sabia a qual deles a dar, propôs-lhes uma prova: uma corrida de cavalos entre ambos, mas com uma particularidade: a mão da princesa seria para aquele cujo cavalo chegasse em último lugar. Os príncipes, muito confusos, discutiram acerca das condições da corrida, pois nenhum queria ganhar, mas também não podiam ficar ambos eternamente parados na meta... Depois de deliberarem longamente, encontraram uma solução. A corrida celebrou-se e durante anos falou-se da velocidade dos seus corcéis, tão rápidos eram. Que decidiram os príncipes?

Desflorestação

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Pontualidade

Um bom texto para sensibilizar as pessoas para a importância da pontualidade.
Um padre recebia um jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia. Um político da região e membro da comunidade foi convidado para entregar o presente e proferir um pequeno discurso. O político atrasou-se. O sacerdote, então, decidiu proferir umas palavras: "A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. Pensei que o bispo me tinha enviado para um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou disse-me que tinha roubado um aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, também tinha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também em outras ocasiões se dedicava ao trafico e a venda de drogas e para concluir, confessou que tinha transmitido uma doença à própria irmã". Fiquei assustadíssimo... Mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo mais gente que em nada se parecia com aquele homem... Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio".
Nesse momento chega o político, e foi lhe dada a palavra para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso dizendo: "Nunca vou esquecer do dia em que o senhor padre chegou à nossa paróquia... Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a se confessar com ele ..."
Moral da história: "NUNCA CHEGUE ATRASADO"!!!

Os Equívocos da função Ensinar

1.º equívoco: Não é necessário saber-se um determinado conteúdo para se poder ensiná-lo ou, então, desde que se saiba um determinado conteúdo sabe-se ensiná-lo.
O que é verdadeiro é que, para se saber ensinar bem um determinado conteúdo, em primeiro lugar, é preciso sabê-lo bem. É uma condição necessária mas não suficiente. Por outro lado, o que é realmente específico da nossa profissão é o saber ensinar. (...)

2.º equívoco: Ensinar é fazer que alguém aprenda.
Ensinar é fornecer ao outro meios para ele aprender. Um bom professor é aquele que consegue proporcionar aos seus alunos os meios mais adequados para que eles possam aprender. Logicamente que, se se ensinar algo numa turma e ninguém aprender, é porque o ensino foi tão mau que, se calhar nem se pode chamar ensino! (...)

3.º equívoco: As nossas Escolas dão igualdade de oportunidades aos alunos.
Não dão. Existem, nos diversos lares dos alunos, as mesmas condições de ajuda, de recursos, de disponibilidade para realizar as tarefas marcadas para casa? O nosso sitema de ensino oferece alternativas aos alunos que não gostam do saber académico, mas que têm elevadas capacidades para determinadas áreas do saber-fazer? (...)

(Isabel Cunha in Boletim da APPBG)

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Climate change - campanha

A mudança do clima é um problema global e, no entanto, cada um de nós pode fazer a diferença. Mesmo as mais pequenas alterações na nossa rotina diária podem ajudar a evitar as emissões de gases de efeito de estufa sem afectar a nossa qualidade de vida. Na realidade, podem até representar uma poupança de dinheiro.

Como é que você pode controlar a mudança do clima?

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Fases do ensino em Portugal

1ª fase (antes de 1974): O aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.
2ª fase (até 1992): O aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.
3ª fase (actual): O aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e nalguns casos da própria família.
4ª fase ( em vigor a partir de 2007): O professor está proibido de chumbar o aluno; nesta fase quem é avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco quase certo de chumbar...
5ª fase: Os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte.
Os professores excendentários após esta reforma do sector serão despedidos com justa causa, porque é imperioso reduzir o número de supranumerários, dada a despesa que constituem para o depauperado erário público.

(recebido por mail)

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Sitting, Waiting, Wishing

Haja (Pa)Ciência... para esperar...

domingo, 17 de setembro de 2006

"Costumávamos pensar que nosso futuro estava nas estrelas. Agora sabemos que ele está nos nossos genes."
James Watson

sábado, 16 de setembro de 2006

Quem tem medo?

Um papá, para entreter o seu filhote de 4 anos, vai buscar o filme "Parque Jurássico" supondo ser um filme para crianças. Ao ver a violência de certas imagens começa a ficar incomodado. Nisto o Tyranossauros rex agarra num dos figurantes e come-o. O pai encolhe-se de aflição quando ouve, a seu lado, o filho exclamar: "Bolas, que dentadura!"

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

A Educação Ambiental - O problema dos problemas!

A Educação Ambiental começa quando uma mulher ou um homem sonham com um mundo diferente e escutam a Natureza no sentido de aprender como lançar as sementes para que ele amanhã possa florir.

O problema dos problemas

Vivemos num mundo repleto de problemas. Mas a nossa falta de atenção pelas nossas próprias características físicas e psicológicas é um dos principais motivos dos nossos problemas. Vem isto a propósito de quê? Isto vem a propósito, ou despropósito (tanto faz) da Educação Ambiental. Ou seja, de tudo! (...)
Talvez o maior valor que a Educação Ambiental nos possa transmitir seja o de que a generalidade dos problemas e dilemas que vivemos actualmente surge, precisamente, das deficiências que temos ao nível da compreensão e consciência ambiental. Das dificuldades que temos em analisar e avaliar de forma crítica, ou sequer de ter tempo para isso, as diversas circunstâncias e aspectos do nosso próprio ambiente natural, social e cultural.

Respirar é essencial mas pouco ou nada sabemos, ou pensamos, sobre o ar que respirámos. Se é bom, se é mau, e porque é bom ou mau. A água é essencial mas pouco ou nada sabemos, ou pensamos, da água que constitui cerca 70% do nosso organismo. Alimentarmo-nos é essencial mas pouco ou nada sabemos, ou pensamos, dos alimentos que se nos apresentam já super embalados nas prateleiras dos hipermercados, apesar de eles se tornarem na nossa própria matéria e de uma parte tão importante da nossa vitalidade a eles estar ligado. Socializarmos é essencial mas sabemos muito pouco da vida de biliões de outros seres no planeta, ou o seu destino é para nós já como acessório. Socializarmos é essencial mas só o conseguimos fazer, cada vez mais, por intermédio de bytes e magabytes ou ondas de comunicações celulares.

A Educação Ambiental é, antes de tudo mais, um exercício crítico de colocarmos a nós próprios essas questões primordiais: quem somos, de onde vimos e para onde vamos. A Educação Ambiental é algo tão simples como pensar no que somos, quer individualmente quer socialmente e daí existe um sem número de outras questões inerentes e que, se colocadas, nos podem ajudar a reflectir muito melhor sobre nós próprios e, consequentemente, ajudar-nos, se calhar, a perceber qual é a origem de muitos dos problemas cujos sintomas continuamos a “alienar” de todas as formas e feitios. (…) A Educação Ambiental é não só irmos a um parque natural aprender algo sobre espécies animais nativas mas, antes mesmo disso, observarmos de forma “crítica” e profunda o habitat em que vivemos e como vivemos nele e, fruto dessa observação, provavelmente chegarmos à conclusão do imenso trabalho que temos de fazer para o tornar mais ecologica e humanamente equilibrado e com menor desgaste \ impacto sobre a Natureza “selvagem” que está a ser destruída a uma velocidade vertiginosa. (…)

O principal problema no mundo é talvez a forma como olhamos para os problemas do mundo e subestimar-mos a susceptibilidade que à nossa própria escala temos de os resolver. Algo que começa em gestos tão simples mas que, ao mesmo tempo, implicam um processo de aprendizagem tão intenso como evitar criá-los e, ao invés, criar modelos e estilos de vida ecologicamente e socialmente responsáveis bem como conscientes. (…)

domingo, 10 de setembro de 2006

sábado, 9 de setembro de 2006

O uso das novas tecnologias na escola: o problema dos alunos e professores

Ventos de mudança

(…) O problema dos alunos está no uso da Internet. Os chats, o messenger e os jogos são os ambientes em que mais se sentem à vontade. Mas perante a elaboração de uma pesquisa para um trabalho curricular "não têm critério para seleccionar"; "têm acesso a toda a informação, mas não a sabem digerir"; "não são críticos em relação às matérias que encontram", para além de não terem "qualquer noção sobre a propriedade intelectual da informação." Com frequência, "estas más buscas resultam em trabalhos muito extensos, copiados e repetidos". A questão está em saber como se combatem os maus hábitos. “Acompanhar o processo de investigação na Internet é fundamental, dando indicações bibliográficas e de sites a consultar". Quando desconfia de um copy-paste, devolve os trabalhos.(…) O problema, "se calhar, não é da Internet, mas da forma como se ensina a elaborar os trabalhos": "não se deve dizer 'não usem', mas sim, 'usem devidamente'".

Apesar dos números da tutela, a falta de equipamento informático nas escolas continua a fazer parte das queixas dos professores. "Não temos um computador em cada sala" e por isso "ficamos limitados, porque a falta de recursos inibe a utilização dos meios". E o "desfasamento entre os conhecimentos dos alunos e dos professores também não ajuda".(…)
O projecto Trás-os-Montes Digital-SCETAD, patrocinado pelo MCT, está em marcha desde 2000 e pretende promover a familiarização da comunidade escolar do 1.º ciclo com as novas tecnologias. Precisamente o nível de ensino com uma classe profissional mais envelhecida. Através deste projecto, foram distribuídos equipamentos, software e formação. Seis anos depois, "vencida a parte tecnológica, resta o mais difícil, que é aprender a usá-la como ferramenta educativa".(...)
***
E o combate à info-exclusão dos docentes continua

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique.

O Dr. X, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro, é conhecido por fazer perguntas do tipo "Porque é que os aviões voam?" nos exames das suas cadeiras. A sua única questão na prova final de Maio de 1997 para a turma de "Transmissão de Momento, Massa e Calor II" foi: "O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique a sua resposta." Vários alunos justificaram as suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou nalguma variante da mesma, mas um aluno escreveu o seguinte:

"Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter alguma massa. Se tiverem, então uma mole de almas também tem massa. Assim, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno? Acho que podemos assumir seguramente: uma vez que uma alma entra no inferno, nunca mais sai. Por isso não há almas a sair. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às diferentes religiões que existem no mundo, hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se não pertenceres a ela, vais para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.
Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que, para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno também deve ser constante. Existem duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir;
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno congele.
Então, qual das duas opções é a correcta?! Aceitemos como verdadeiro o que a aluna Teresa Maria me disse no primeiro ano:"Haverá gelo no inferno, antes de eu ir para a cama contigo". Levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira.

Por isso, o inferno é exotérmico!"

(O aluno António José tirou o único "20" na turma.)

(recebido por mail)