terça-feira, 26 de junho de 2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

O poder de síntese...

Numa faculdade de filosofia, foi proposto o seguinte trabalho:
"Aborde, da forma mais concisa, os três domínios seguintes:
1 - Religião
2 - Sexualidade
3 - Mistério"

O texto, classificado com 20 valores, foi o seguinte:
"Meu Deus, estou grávida ! Mas, quem será o pai ?!"


(recebido por mail)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Poesia alentejana

Ê vi-te no tê jardim,
Andavas colhendo hortelã!
Ê cá gosto de ti,
E tu? Hãaa???

***

Perdi a minha caneta
Lá prós lados da várzea.
Se lá fores e a vires...
"Trázea!"

***

Atirê um limão rolando...
À tua porta parou...
Depois fiquei pensando...
Será que o cabrão se cansou??!

***

Subi um êcaliptre
Com o tê retrato na mão.
Desencaliptrê-me lá de cima,
Malhê com os cornos no chão!!!

(recebido por mail)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Facilitismos

Irrita-me esta moda das votações de notas nos Conselhos de Turma na altura de avaliações... Assim não vamos lá...

Significados

Num dicionário normalíssimo de Língua Portuguesa o meu nome significa:
- género de mamíferos carnívoros, da família dos mustelídeos;
- casta de uva branca da América;
- bebedeira (Trás-os-Montes).


Não sei qual prefiro...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Riqueza

Iniciativas

Ecolaboratório itinerante no Nordeste transmontano

Depois de sete meses sem qualquer solicitação, o projecto da Azimute tem deliciado as crianças do Norte do país. Os apoios terminam este ano, mas a iniciativa vai continuar.
Aproximar as crianças do conhecimento científico e incutir-lhes o interesse pela ciência é o objectivo do ecolaboratório itinerante criado pela Azimute - Associação de Desportos de Aventura, Juventude e Ambiente. A ideia surgiu no seguimento das bibliotecas itinerantes da Gulbenkian «que tinham um grande impacto nas comunidade locais», recorda João Cameira, presidente da Azimute. «Achámos que era uma boa ideia reviver isso mas na área científica», explica. O projecto começou a ganhar forma e a candidatura da Azimute para a criação de um ecolaboratório itinerante foi aprovada pelo Instituto do Ambiente, em Dezembro de 2006, por considerar que o projecto tem uma missão importante ao contribuir para a formação ambiental de crianças e jovens. A candidatura permitiu a aquisição de material, como microscópios, kits para análises à água e ao ar e medidores de solos, que podem ser levados até às escolas que o solicitem, preferencialmente às do 1.º ciclo e aos residentes no meio rural, onde raramente existem estes equipamentos. Estavam dados os passos para que a ciência estivesse ao alcance de todos os alunos das escolas do 1.º ciclo do distrito de Bragança, mas não foi fácil. Durante aproximadamente oito meses, o investimento de cerca de 5 mil euros esteve parado e não saiu das instalações da Azimute. Nenhuma instituição de ensino ou agrupamento de escolas manifestou interesse em receber a visita do ecolaboratório itinerante. Porquê? «Foi feita uma abordagem às escolas para sensibilizá-las mas não houve grande envolvimento. Depois voltámos a reforçar... talvez tenhamos tido dificuldades em divulgar a iniciativa ou as escolas tenham tido dificuldades em integrá-la nos programas curriculares», justifica João Cameira. A primeira divulgação foi feita em Setembro para que as escolas programassem as actividades atempadamente. Seguiu-se uma nova tentativa de divulgação via ofícios e e-mails mas, segundo os responsáveis, o projecto só começou a registar alguma adesão com a divulgação nos órgãos locais. Sete meses após a sua criação, o ecolaboratório saía então das instalações da Azimute para viajar até à escola primária da Estacada, por iniciativa de um grupo de estagiários do Curso de Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação. E o sucesso não se fez esperar: a explicação do ciclo da água e as experiências realizadas ao vivo, com recurso ao microscópio, aguçaram a curiosidade dos alunos. Desde então, a experiência já se repetiu em cinco escolas de 1.º ciclo.
Juntando ciência e ambiente, dando a conhecer um pouco mais sobre o nosso planeta e os comportamentos a adoptar para o proteger, socorrendo-se de malas temáticas sobre o solo, fauna, flora e análise de água, o eco-laboratório itinerante tem sido um sucesso por onde passa, permitindo recolher amostras, analisá-las e, em alguns casos, acompanhar as mudanças que ocorrem. «As crianças vêem a Natureza e o ambiente de forma diferente e para os professores também é uma mais-valia, porque envolve as crianças na descoberta e na cultura científica», defende João Cameira. Por isso mesmo, apesar de o projecto inicial ter sido pensado para um ano e de ter havido algum «desânimo» numa primeira fase, João Cameira não tem dúvidas de que a iniciativa será para manter. Numa tentativa de optimizar os recursos existentes, através da colaboração entre entidades e instituições, a Azimute solicitou a colaboração do Instituto Politécnico de Bragança e dos alunos dos cursos de ensino, que podem recorrer ao equipamento para realizar trabalhos científicos, seminários e estágios curriculares, e ao mesmo tempo ensinar os mais novos, imprimindo um cariz científico e pedagógico mais acentuado à iniciativa. Actualmente o ecolaboratório tem viajado de escola em escola e em actividades paralelas praticamente todas as semanas. No Dia da Criança, por exemplo, irá ser uma das atracções das festividades organizadas pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Com o novo ano lectivo, o ecolaboratório e a sua equipa espera regressar em força.
Quando não há é porque não há,
quando há, ficam paradas...
:(