segunda-feira, 30 de julho de 2007

Presos ao futuro?!

Convencemo-nos que a vida será melhor depois...
Depois de acabar os estudos,
Depois de arranjar trabalho,
Depois de casarmos,
Depois de termos um filho,
Depois de termos outro filho.
Então, sentimo-nos frustrados porque os nossos filhos ainda
não são suficientemente crescidos e julgamos que seremos mais
felizes quando crescerem e deixarem de ser crianças.
Depois, desesperamos porque são adolescentes, insuportáveis.
Pensamos: "Seremos mais felizes quando esta fase acabar!"
nosso companheiro ou companheira estiver realizado...
Quando tivermos um carro melhor...
Quando pudermos ir de férias...
Quando conseguirmos uma promoção...
Quando nos reformarmos...
A verdade é que…
NÃO HÁ MELHOR MOMENTO PARA SER FELIZ DO QUE AGORA!
Se não for agora, então quando será?
(autor desconhecido)
Segundo os investigadores, 12% dos nossos pensamentos diários são acerca do futuro, ou seja, em cada oito horas de pensamento, uma está relacionada com algo que ainda não aconteceu. A culpa desta "obsessão" pelo que está para vir é do nosso cérebro, mais concretamente do lobo frontal. Segundo estudos científicos, este lobo é a peça da máquina cerebral que permite a projecção no futuro. Não pensar no que nos irá acontecer é uma missão quase impossível, pois deixar de o fazer implicaria convencer o lobo frontal a ficar inactivo, ou seja, a não fazer aquilo para que foi concebido. Na verdade, não é preciso esforço para pensar no futuro, pois imagens mentais do que irá acontecer posteriormente bombardeiam constantemente o nosso pensamento. A maioria das pessoas assume que pensa mais no futuro do que no passado e no presente. O futuro traz frequentemente um embrulho colorido, pois o sucesso aparece frequentemente a ele associado. Nos sonhos conseguimos geralmente atingir o inatingível e mesmo os projectos mais ambiciosos parecem estar ao nosso alcance. Na verdade, pensar no futuro pode ser muito agradável, muito mais do que estar mergulhado no aqui e agora.

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