"A escola é uma das bases mais sólidas do edifício social e por isso não admira que sobre ela venham projectar tantas e tão opostas influências, que se combatem entre si, aspirando ao dominio absoluto e exclusivo."
Sousa Viterbo, in Diário de Noticias (31/08/1910)
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
domingo, 27 de agosto de 2006
Actualidade
“ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
(Eça de Queiroz, in "O Distrito de Évora", 1867)
(recebido por mail)
(Eça de Queiroz, in "O Distrito de Évora", 1867)
(recebido por mail)
A natureza da prova científica...
Como pode uma hipótese ser considerada verdadeira?
Esta pergunta sempre constituiu um problema para os cientistas. No geral, nenhuma hipótese científica pode vir a ser provada como sendo absolutamente verdadeira. Por exemplo, consideremos a hipótese "Todos os peixes têm brânquias.". É fácil de deduzir que esta hipótese poderia ser falsificada, desde que se encontre um peixe sem brânquias. Apesar de tudo, todos os peixes examinados, até hoje, possuem brânquias, o que não prova que todos os peixes têm brânquias. A realidade, é que algures poderá existir um peixe sem brânquias.
Assim, em ciência, não existem verdades absolutas. Felizmente, a maioria dos cientistas aprenderam a aceitar e a lidar com esta falta de verdades absolutas inerente à ciência. Todas as hipóteses científicas são examinadas e testadas, averiguando-se se estão em concordância com observações da natureza. Quando uma hipótese sobrevive a todos estes testes, é provisoriamente, considerada "verdadeira", no sentido de que é consistente com a informação que se detém sobre o assunto. Os cientistas falam de aceitar hipóteses, não de as provar. Os cientistas aceitam a hipótese de que "Todos os peixes têm brânquias.", porque todas as tentativas efectuadas para a rejeitar, falharam. Pelo menos, presentemente, a hipótese é válida.
Um bom cientista nunca desiste e esquece que qualquer hipótese pode, de repente, ser deitada pela janela fora por novas informações ou dados. Nenhuma hipótese, em ciência, está isenta de ser testada e nenhuma é imune a ser descartada desde que seja antagónica a novas evidências.
(encontrado em Netprof)
Esta pergunta sempre constituiu um problema para os cientistas. No geral, nenhuma hipótese científica pode vir a ser provada como sendo absolutamente verdadeira. Por exemplo, consideremos a hipótese "Todos os peixes têm brânquias.". É fácil de deduzir que esta hipótese poderia ser falsificada, desde que se encontre um peixe sem brânquias. Apesar de tudo, todos os peixes examinados, até hoje, possuem brânquias, o que não prova que todos os peixes têm brânquias. A realidade, é que algures poderá existir um peixe sem brânquias.
Assim, em ciência, não existem verdades absolutas. Felizmente, a maioria dos cientistas aprenderam a aceitar e a lidar com esta falta de verdades absolutas inerente à ciência. Todas as hipóteses científicas são examinadas e testadas, averiguando-se se estão em concordância com observações da natureza. Quando uma hipótese sobrevive a todos estes testes, é provisoriamente, considerada "verdadeira", no sentido de que é consistente com a informação que se detém sobre o assunto. Os cientistas falam de aceitar hipóteses, não de as provar. Os cientistas aceitam a hipótese de que "Todos os peixes têm brânquias.", porque todas as tentativas efectuadas para a rejeitar, falharam. Pelo menos, presentemente, a hipótese é válida.
Um bom cientista nunca desiste e esquece que qualquer hipótese pode, de repente, ser deitada pela janela fora por novas informações ou dados. Nenhuma hipótese, em ciência, está isenta de ser testada e nenhuma é imune a ser descartada desde que seja antagónica a novas evidências.
(encontrado em Netprof)
sábado, 26 de agosto de 2006
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
Plutão foi "despromovido"
A IAU (União Astronómica Internacional) decidiu retirar a Plutão o seu estatuto de planeta: o Sistema Solar conta agora com apenas 8 planetas "oficiais".
E passam a existir 3 grupos de planetas:
1.º Grupo - com os 8 planetas clássicos, divididos em 2 classes: telúricos (Mercurio, Vénus, Terra e Marte) e os jovianos (Jupiter, Saturno, Urano e Neptuno);
2.º Grupo - com os asteróides;
3.º Grupo - com os planetas anões (Plutão e UB-313).
Porque foi Plutão expulso?!
Desde que foi descoberto, em 1930, a sua inclusão no SS sempre foi polémica: pela sua distância do Sol e pelo seu muito reduzido tamanho (é menor que a Terra, que a lua terrestre e até mesmo que o UB-313, que se encontra ainda muito mais afastado do Sol). Depois pela forma da sua órbita cuja inclinação não é paralela à dos restantes planetas do SS.
Se Plutão continuasse a fazer parte do SS pelo menos mais 3 "planetas" teriam que ser incluídos: Ceres, Caronte e UB-313. Assim e agora, Ceres continuará a ser um asteróide, Caronte um satélite de Plutão e o UB-313 passa a juntar-se a Plutão como planeta anão.
A definição de planeta continua mesmo assim a ser muito simples e a precisar de um alargamento incluindo várias classes e subclasses consoante as características físicas e químicas dos vários corpos.
(daqui e daqui)
E passam a existir 3 grupos de planetas:
1.º Grupo - com os 8 planetas clássicos, divididos em 2 classes: telúricos (Mercurio, Vénus, Terra e Marte) e os jovianos (Jupiter, Saturno, Urano e Neptuno);
2.º Grupo - com os asteróides;
3.º Grupo - com os planetas anões (Plutão e UB-313).
Porque foi Plutão expulso?!
Desde que foi descoberto, em 1930, a sua inclusão no SS sempre foi polémica: pela sua distância do Sol e pelo seu muito reduzido tamanho (é menor que a Terra, que a lua terrestre e até mesmo que o UB-313, que se encontra ainda muito mais afastado do Sol). Depois pela forma da sua órbita cuja inclinação não é paralela à dos restantes planetas do SS.
Se Plutão continuasse a fazer parte do SS pelo menos mais 3 "planetas" teriam que ser incluídos: Ceres, Caronte e UB-313. Assim e agora, Ceres continuará a ser um asteróide, Caronte um satélite de Plutão e o UB-313 passa a juntar-se a Plutão como planeta anão.
A definição de planeta continua mesmo assim a ser muito simples e a precisar de um alargamento incluindo várias classes e subclasses consoante as características físicas e químicas dos vários corpos.
(daqui e daqui)
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
Há ou não professores a mais em Portugal?
Parece que “mais professores por aluno não trava o insucesso”:
- um concurso de colocação que deixa mais de 35 mil docentes sem escola;
- estatísticas que dizem haver em Portugal mais de um professor por cada 10 alunos;
- resultados escolares dos portugueses a continuarem bem longe dos melhores da Europa;
Afinal, qual é então o problema???!!!
Para o ex-ministro da Educação Roberto Carneiro, o problema, mais do que no número de docentes, está na forma como as suas capacidades são aproveitadas: "Num país em que dois terços da população activa adulta não tem o 9.º ano, não faz sentido falar em excesso de docentes", considera. "Seria altamente indicado que muitos destes professores pudessem ser utilizados em iniciativas como a formação ao longo da vida dos adultos."
(in notícia do DN)
- um concurso de colocação que deixa mais de 35 mil docentes sem escola;
- estatísticas que dizem haver em Portugal mais de um professor por cada 10 alunos;
- resultados escolares dos portugueses a continuarem bem longe dos melhores da Europa;
Afinal, qual é então o problema???!!!
Para o ex-ministro da Educação Roberto Carneiro, o problema, mais do que no número de docentes, está na forma como as suas capacidades são aproveitadas: "Num país em que dois terços da população activa adulta não tem o 9.º ano, não faz sentido falar em excesso de docentes", considera. "Seria altamente indicado que muitos destes professores pudessem ser utilizados em iniciativas como a formação ao longo da vida dos adultos."
(in notícia do DN)
terça-feira, 22 de agosto de 2006
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
CTSA News
Starfish
“Cada estrela do céu, silenciosa e calma,
Com a sua luz imprime e forma, estampa e cria
Uma estrela-do-mar, dando-lhe vida e alma.”
António Nobre
As estrelas-do-mar são seres de fantasia: parecem habitantes do céu que vieram dar cor e alegria aos nossos mares e o nome científico que as agrupa numa classe – Asteroidea, reflecte essa condição do nosso imaginário. E o imaginário humano vai mais longe: em certos países existe a lenda de que a estrela que os Reis Magos seguiram até ao local onde estava o Menino Jesus, caiu no mar e deu origem a todas as estrelas-do-mar que existem, e entre alguns povos mais antigos, acreditava-se que cada estrela cadente estava na origem de uma estrela-do-mar.
António Nobre
terça-feira, 8 de agosto de 2006
Em notícia: a biodiversidade
Os biólogos europeus criaram um instrumento (EDIT - uma rede informatizada de intercâmbio científico) para poder inventariar a biodiversidade mundial (descrição de animais e vegetais) .
A apresentação desta "instituição virtual" aconteceu num encontro celebrado recentemente no Museu Nacional de História Natural, em Paris, onde estiveram presentes representantes de 23 instituições europeias e quatro não-europeias, especializadas em taxonomia, ou seja, na identificação das diferentes espécies animais e vegetais.
Face aos riscos que pairam actualmente sobre a biodiversidade, a importância desta disciplina não pára de aumentar. Por mais paradoxal que possa parecer, neste início do terceiro milénio, ninguém sabe o número exacto das espécies vivas. Até agora, foram descritos cerca de 1,8 milhão de animais e vegetais, o que representa quase a totalidade dos 100 mil vertebrados e 300 mil das 350 mil plantas que possam existir, mas só 100 mil do milhão e meio de fungos e 900 mil dos 8 milhões de espécies de insectos possíveis.
"Ao ritmo actual de descrições de animais, que ronda os 11 mil por ano - quando o número de espécies desconhecidas se estima ser de 10 a 40 milhões - seria necessário um milénio só para fazer o inventario do reino animal", explicou Simon Tillier, coordenador da rede Edit. "De qualquer forma, nunca acabaremos", resignou-se, "e não é necessário, para compreender o mundo vivo não somos obrigados a conhecer todos os animais. De um ponto de vista fundamental, devemos definir os conceitos".
Este trabalho avança menos ainda à medida que não interessa muito aos jovens cientistas, para quem esta disciplina "é só observação e não uma ciência", lamentou Tillier. "Na Europa, os amadores descrevem mais, proporcionalmente, que os profissionais! Mais da metade das espécies (insectos essencialmente) é descrita por pessoas que não recebem vencimento para isso", revelou o professor Philippe Bouchet, especialista da biodiversidade marinha do Museu.
Em virtude desta crise, os cientistas decidiram agir e unir suas forças a nível mundial, dotando-se de instrumentos modernos. A rede Edit, consórcio virtual de instituições apoiado pela Comissão Europeia, recebeu 11,9 milhões de euros de ajuda para cinco anos, o que deve permitir aos pesquisadores trabalhar realmente juntos e aos usuários procurar mais facilmente as informações sobre a vida terrestre e marinha, a favor de uma gestão duradoura de recursos biológicos. (in Dia-a-dia)
A apresentação desta "instituição virtual" aconteceu num encontro celebrado recentemente no Museu Nacional de História Natural, em Paris, onde estiveram presentes representantes de 23 instituições europeias e quatro não-europeias, especializadas em taxonomia, ou seja, na identificação das diferentes espécies animais e vegetais.
Face aos riscos que pairam actualmente sobre a biodiversidade, a importância desta disciplina não pára de aumentar. Por mais paradoxal que possa parecer, neste início do terceiro milénio, ninguém sabe o número exacto das espécies vivas. Até agora, foram descritos cerca de 1,8 milhão de animais e vegetais, o que representa quase a totalidade dos 100 mil vertebrados e 300 mil das 350 mil plantas que possam existir, mas só 100 mil do milhão e meio de fungos e 900 mil dos 8 milhões de espécies de insectos possíveis.
"Ao ritmo actual de descrições de animais, que ronda os 11 mil por ano - quando o número de espécies desconhecidas se estima ser de 10 a 40 milhões - seria necessário um milénio só para fazer o inventario do reino animal", explicou Simon Tillier, coordenador da rede Edit. "De qualquer forma, nunca acabaremos", resignou-se, "e não é necessário, para compreender o mundo vivo não somos obrigados a conhecer todos os animais. De um ponto de vista fundamental, devemos definir os conceitos".
Este trabalho avança menos ainda à medida que não interessa muito aos jovens cientistas, para quem esta disciplina "é só observação e não uma ciência", lamentou Tillier. "Na Europa, os amadores descrevem mais, proporcionalmente, que os profissionais! Mais da metade das espécies (insectos essencialmente) é descrita por pessoas que não recebem vencimento para isso", revelou o professor Philippe Bouchet, especialista da biodiversidade marinha do Museu.
Em virtude desta crise, os cientistas decidiram agir e unir suas forças a nível mundial, dotando-se de instrumentos modernos. A rede Edit, consórcio virtual de instituições apoiado pela Comissão Europeia, recebeu 11,9 milhões de euros de ajuda para cinco anos, o que deve permitir aos pesquisadores trabalhar realmente juntos e aos usuários procurar mais facilmente as informações sobre a vida terrestre e marinha, a favor de uma gestão duradoura de recursos biológicos. (in Dia-a-dia)
Máquina de lavar roupa para biólogos marinhos
Clip encontrado numa "visita de cusquice" ao site do
Giro, muito girooo :)
Bill Gates vs a educação de "vida fácil"
Num discurso sobre o Ensino e sobre a política educacional de vida fácil para as crianças que as leva a falhar profissionalmente após saírem da escola, Bill Gates deixou no ar 11 conselhos aos alunos:
1º - A vida não é fácil. Habitua-te a isto.
2º - O mundo não se preocupa com a tua auto-estima. O mundo espera que faças alguma coisa útil por ele ANTES de te sentires bem contigo próprio.
3º - Não ganharás 6000 euros por mês mal saias da escola. Não serás vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à tua disposição antes de teres conseguido comprar o teu próprio carro e telefone.
4º - Se achas o teu professor exigente e rude espera até teres um chefe. Ele não terá pena de ti.
5º - Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias não te diminui socialmente. Os teus avós têm uma palavra diferente para isso: chamam-lhe oportunidade.
6º - Se fracassares não é por culpa dos outros. Então não lamentes os teus erros, aprende sim com eles.
7º - Antes de nasceres os teus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por terem de pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ouvir-te dizer que eles são "ridículos". Então, em vez de salvares o planeta para a próxima geração corrigindo os erros da geração dos teus pais, tenta limpar o teu próprio quarto.
8º - A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e vencidos mas a vida não é assim. Nas escolas podes repetir o ano e ter várias hipóteses para acertares. Isto não se parece absolutamente nada com a vida real: se pisares o risco serás despedido - RUA! Faz tudo certo logo à primeira vez.
9º - A vida não se divide em semestres; não terás sempre os Verões livres e é pouco provável que outros empregados te ajudem a cumprir as tuas tarefas no final de cada período.
10º - O que vês na televisão NÃO é a vida real. Na vida real as pessoas têm de deixar o bar ou a discoteca e ir trabalhar.
11º - Sê simpático para com todos os teus colegas mesmo aqueles que te pareçam medíocres. Existe uma grande probabilidade de vires a trabalhar para um deles...
(encontrado no Obvious)
1º - A vida não é fácil. Habitua-te a isto.
2º - O mundo não se preocupa com a tua auto-estima. O mundo espera que faças alguma coisa útil por ele ANTES de te sentires bem contigo próprio.
3º - Não ganharás 6000 euros por mês mal saias da escola. Não serás vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à tua disposição antes de teres conseguido comprar o teu próprio carro e telefone.
4º - Se achas o teu professor exigente e rude espera até teres um chefe. Ele não terá pena de ti.
5º - Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias não te diminui socialmente. Os teus avós têm uma palavra diferente para isso: chamam-lhe oportunidade.
6º - Se fracassares não é por culpa dos outros. Então não lamentes os teus erros, aprende sim com eles.
7º - Antes de nasceres os teus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por terem de pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ouvir-te dizer que eles são "ridículos". Então, em vez de salvares o planeta para a próxima geração corrigindo os erros da geração dos teus pais, tenta limpar o teu próprio quarto.
8º - A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e vencidos mas a vida não é assim. Nas escolas podes repetir o ano e ter várias hipóteses para acertares. Isto não se parece absolutamente nada com a vida real: se pisares o risco serás despedido - RUA! Faz tudo certo logo à primeira vez.
9º - A vida não se divide em semestres; não terás sempre os Verões livres e é pouco provável que outros empregados te ajudem a cumprir as tuas tarefas no final de cada período.
10º - O que vês na televisão NÃO é a vida real. Na vida real as pessoas têm de deixar o bar ou a discoteca e ir trabalhar.
11º - Sê simpático para com todos os teus colegas mesmo aqueles que te pareçam medíocres. Existe uma grande probabilidade de vires a trabalhar para um deles...
(encontrado no Obvious)
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